Gloria veio direto do set de filmagens, após gravar uma sequência “emocionante” (como ela mesma disse) do filme Irmã Dulce, interpretando a mãe da freira baiana. Foi recebida pela superintendente da OSID, Maria Rita Pontes e, ao lado de líderes, gestores, demais funcionários, religiosos e voluntários, percorreu diferentes unidades da instituição. A visita iniciada pouco depois das 16 horas, no Centro de Acolhimento à Pessoa com Deficiência (CAPD), só terminou por volta das 18h30, no Santuário da Bem-Aventurada. Além do CAPD, Gloria visitou o Centro Geriátrico e fez questão de conhecer o antigo galinheiro, onde se materializou o sonho do Anjo Bom de acolher os necessitados. No Memorial Irmã Dulce, ela quis saber mais sobre a história da freira. “Irmã Dulce é um exemplo de ser humano que se preocupou com quem não tinha nada... Essa ideia dela ser ‘a última porta’ daquelas pessoas é um exemplo lindo, um legado maravilhoso”.
Na Capela das Relíquias, Gloria se ajoelhou e rezou. Antes de sair assinou no livro de visitantes e disse o quanto tinha sido importante conhecer a obra social que nasceu “do desprendimento e da dedicação profunda” de uma mulher a seu próximo: “Ter passado a tarde aqui, conhecendo de perto a obra dela, tudo o que ela deixou, foi realmente muito especial para mim”. Já era noitinha quando Gloria se despediu. A atriz que ganhou os brasileiros em papéis inesquecíveis, como as gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993), e ainda os juris dos festivais internacionais de cinema com sua interpretação de Pierina, no indicado ao Oscar O Quatrilho (1995), conquistou (ou seria melhor dizer reconquistou?) novos fãs: os devotos e colaboradores da beata Dulce dos pobres.
Fonte: Facebook.com/obrasirmadulce
Nenhum comentário:
Postar um comentário